
Para Kátia Dias mãe do garoto Breno de 12 anos, que nasceu com retardo mental a iniciativa de inclusão educacional está sendo importante para o desenvolvimento social de seu filho. Ela disse ainda, que sempre matriculou seu filho em escola particular, destinada a crianças com o mesmo problema e que somente no ano passado resolveu colocá-lo no ensino público normal: “Tinha medo de que ele não se adaptasse as outras crianças, o Breno tem 12 anos, mas tem a cabecinha de uma criança de 5 anos. Hoje percebo que deixar ele com outras crianças fez muito bem pra ele”, afirmou Kátia Dias.
A professora Juliana Freitas que possui em sua turma de ensino fundamental duas crianças especiais lembra que os professores devem estar preparados para receber esses alunos e que por mais a medida vise unificar a educação, em alguns casos é preciso estabelecer uma forma de ensinar diferenciada: “Tenho dois alunos especiais numa turma de 30 alunos, mas aqui na escola mesmo, tem turma com cinco alunos especiais e isso varia muito, vai depender da deficiência que a criança tem. Os professores recebem uma orientação pedagógica para atender esses alunos, só o curso de libras, não é o suficiente, se queremos igualdade, todos, pais, professores e alunos têm que estar preparado para isso”, afirmou a professora.
A inclusão educacional foi crucial para que não dividi-se a educação em duas partes, colocando de um lado a educação tradicional e de outro lado a educação para crianças especiais, todos somos especiais, não havendo a necessidade de outra educação, diferente do que a educação.
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