Desde seu lançamento em 1º de agosto, no Rio de Janeiro, com parceria da Sociedade Brasileira de Pediatria, o Ministério da Saúde colocou em prática a campanha "Amamentação na primeira hora, proteção sem demora" em todo o país. O objetivo deste projeto, do ministro José Gomes Temporão, é incentivar as mães a amamentarem seus filhos no peito o máximo de tempo possível, evitando a propagação de doenças, diminuição da imunidade da criança e a redução no número de mortes ocorridas durante essa fase.
A campanha destaca os inúmeros benefícios do leite materno para a mãe e o bebê, por ser o único alimento que pode oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento, razão pela qual não deve ser substituído. A pediatra do Centro de Saúde nº 02 de Taguatinga Norte, doutora Teresa Cristina, ressalta que a amamentação, além de preservar a saúde do bebê, reduz as chances da mãe desenvolver anemia, câncer de mama e várias outras doenças pós-gestacionais. O ato de amamentar também contribui para que a mãe perca mais rapidamente o peso adquirido durante a gravidez. “Amamentar é criar mais vínculo com a criança”, diz.
As mães que têm seus filhos no Hospital Regional de Taguatinga, por exemplo, recebem informações sobre a importante prática de amamentação, principalmente nos seis primeiros meses de vida, antes da alta médica e pediátrica. As enfermeiras acompanham durante toda a internação o modo como os bebês são alimentados por suas genitoras. A dona de casa Rosangélica Ferreira assume que teve dificuldades para amamentar seu filho Gabriel, hoje com dois meses, mas revela que foi muito importante o cuidado e insistência da equipe do hospital para que ela recebesse alta sabendo como conduzir a situação em casa. “Antes eu nem queria amamentar direito, por medo do peito ficar mole e caído, mas depois que vi meu filho se fortalecendo a cada mamada, percebi o lado bom de ser mãe”, comemora.
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