domingo, 31 de agosto de 2008
Notícias que mudam o mundo
Realizaram enquetes, expuseram fotos e caricaturas e principalmente fizeram inúmeras matérias com o oito quilos a mais, ganhos pelo fenômeno. A barriga do ex-jogador da seleção brasileira, Ronaldo Fenômeno, foi um prato cheio para a mídia sensacionalista, que, sem poupar críticas ou comentários maldosos, exploraram a vida íntima do jogador. Mas, onde está o verdadeiro papel do jornalismo no Brasil?
Notícias como esta estão cada vez mais presentes, ilustrando capas de revista e jornais e tendo destaque nos programas televisivos. Notícias que não mudam nada no mundo, que não trazem sequer uma dica para não engordar como o fenômeno. Esta imprensa marrom vende a vida íntima dos famosos e banaliza a nossa capacidade intelectual com matérias fúteis e sem utilidade alguma.
Onde ficam os votos dos comunicólogos de ética, compromisso com a sociedade e com a realidade dos fatos? Por que a imprensa marrom vende tanto? Estes são os questionamentos que nós, futuros jornalista e telespectadores, devemos fazer todos os dias para não cair no mesmo erro dos "fofoqueiros de plantão".
Para sanar este problema, proponho algo, que tal fazermos uma divisão no jornalismo: De um lado, jornalistas sérios, que buscam compromisso com a veracidade dos fatos e com a sociedade. Do outro, os fofoqueiros sempre atentos ao próximo término de namoro ou a próxima barriga da vez. Talvez assim possamos tornar digna mais a profissão que foi banalizada por um grupo pouco se preocupa com compromisso ético da profissão.
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Kíssila Vasconcelos
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